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Após falar em 1 milhão, Bolsonaro reúne 45 mil pessoas em ato por anistia na Paulista

Pesquisa Genial/Quaest aponta que 56% dos brasileiros é contra a anistia dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, preferindo que continuem presos e cumpram suas penas. A margem de erro é de dois pontos, e o

Após falar em 1 milhão, Bolsonaro reúne 45 mil pessoas em ato por anistia na Paulista

O evento contou com a participação de políticos da direita, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o de Minas Gerais, Romeu Zema, o de Goiás, Ronaldo Caiado.

Um ato em São Paulo convocado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a favor de anistia a quem participou de atos e ações golpistas entre outubro de 2022 e 8 de janeiro de 2023 reuniu 44,9 mil pessoas, neste domingo (6), na avenida Paulista. A informação é de Leonardo Sakamoto, no uol.

Os números são do Monitor do Debate Político do Cebrap e da Universidade de São Paulo junto com a ONG More in Common. A contagem foi feita no pico da manifestação, às 15h44, a partir de fotos aéreas analisadas com software de inteligência artificial.

O evento contou com a participação de políticos da direita, entre eles presidenciáveis como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o do Paraná, Ratinho Jr (PSD).

Para efeito de comparação, o ato em apoio a Bolsonaro e que também defendeu a anistia, realizado em 25 de fevereiro de 2024, na avenida Paulista, reuniu 185 mil pessoas, às 15h, seu horário de pico. Ou seja, o ato de hoje foi 24% daquele realizado pouco mais de um ano atrás.

Já o ato convocado em São Paulo por movimentos sociais de esquerda contra a anistia, pela prisão de Jair Bolsonaro e em memória dos 61 anos do golpe militar de 31 de março de 1964 reuniu 6,6 mil pessoas, no dia 30 de março, na avenida Paulista. Todos os números são do Monitor do Debate Político.

Pesquisa Genial/Quaest aponta que 56% dos brasileiros é contra a anistia dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, preferindo que continuem presos e cumpram suas penas. A margem de erro é de dois pontos, e o índice de confiança de 95%. Apenas 18% acham que os envolvidos deveriam ser soltos porque nem deveriam ter sido presos.