O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou, em seu discurso de despedida da presidência do TSE, nesta quinta-feira (17), que não duvida de ter pessoas “tentando invadir o sistema (eleitoral) porque odeiam o Brasil”.
“Mas não vão conseguir”, disse ele. Barroso insinuou que ataques hackers poderiam estar sendo feitos de fora do Brasil, mas não citou nenhum país. “Não vou citar nenhum país para falar de ataques hacker no mundo dos bancos, mas vem, digamos do mundo oriental, ou da Europa Oriental ou Central”, afirmou.
O ministro disse que no dia do primeiro turno das eleições houve um “vazamento cadastral irrelevante” sobre o currículo de um ministro.
De acordo com ele, um hacker conseguiu entrar no sistema, mas tudo o que conseguiu foram dados cadastrais. O criminoso teria tentado, sem sucesso, derrubar o sistema.
A Polícia Federal não conseguiu localizar o(s) responsável(eis). Veja abaixo o que Barroso disse em seu discurso de despedida da cadeira de presidente do TSE.
“Não vou citar nenhum país para falar de ataques hacker no mundo dos bancos, mas vem, digamos do mundo oriental, ou da Europa Oriental ou Central.
Eu não duvido que tenha pessoas tentando invadir o sistema porque odeiam o Brasil, mas não vão conseguir.
O que aconteceu foi no dia da eleição no primeiro turno, chama-se ataque de negação de serviços. Quando simultaneamente dezenas de milhares de computadores em todo o mundo tentam simultaneamente entrar no seu sistema e o sistema cai. Isso aconteceu, juntamente com um vazamento cadastral irrelevante sobre o currículo de algum ministro quando um hacker conseguiu entrar no sistema, tudo o que ele conseguiu foi dados cadastrais. Mas no dia, embora sem sucesso, tentou-se derrubar o sistema, eu sou muito convencido de que veio aqui de dentro, de que a coordenação veio aqui de dentro. Mas a Polícia Federal não conseguiu chegar lá”, discursou o agora ex-presidente do TSE.