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Bolsonaro chama Omar Aziz de “anta amazônica”

“Imagina se aprova isso, hein Omar Aziz? Mais conhecida como ‘anta amazônica’. Imagine se tivesse passado isso? Teria prefeito e governadores comprando vacina a R$ 30, R$ 50, R$ 60 a dose. Poderia comprar até vacina da Lua, porque não

Bolsonaro chama Omar Aziz de “anta amazônica”

Bolsonaro não afirmou a seus apoiadores que a Medida Provisória editava por ele, originalmente, já previa compras de vacinas por dispensa de licitação e permitia à Anvisa conceder autorizações emergenciais a imunizantes que já tinham sido liberados em outros países.

O presidente Jair Bolsonaro, durante conversa diária que mantém com supostos apoiadores num cercadinho do Alvorado, chamou o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, de “anta amazônica”.

Segundo Bolsonaro, quem queria comprar a vacina, sem se importar com o preço e sem passar pela Anvisa, era o senador Omar Aziz.

Ainda segundo Bolsonaro, a intenção do presidente da comissão está documentada em uma emenda apresentada por ele e editada pelo presidente.

Bolsonaro afirma que, assim como o irmão do Renan Calheiros, Renildo Calheiros (PCdoB-PE), que estados e municípios poderiam comprar vacina sem certificação da Anvisa e sem licitação.

“Imagina se aprova isso, hein Omar Aziz? Mais conhecida como ‘anta amazônica’. Imagine se tivesse passado isso? Teria prefeito e governadores comprando vacina a R$ 30, R$ 50, R$ 60 a dose. Poderia comprar até vacina da Lua, porque não iria passar pela Anvisa”, disse o presidente.

Bolsonaro não afirmou a seus apoiadores que a Medida Provisória editava por ele, originalmente, já previa compras de vacinas por dispensa de licitação e permitia à Anvisa conceder autorizações emergenciais a imunizantes que já tinham sido liberados em outros países.

Vídeo revelado pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello negociou com intermediadores a aquisição de 30 milhões de doses da vacina Coronavac pelo triplo do preço praticado pelo Instituto Butantan.

Em nota, o ex-ministro negou e afirmou que foi apenas cumprimentar representantes da empresa após reunião com a secretaria-executiva da pasta, então comandada pelo coronel Elcio Franco. A negociação não prosperou.