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Bolsonaro critica proposta de desarmamento nos EUA: “Coisa esquisita”

Presidente brasileiro esteve com o líder norte-americano, que é defensor da medida, há alguns dias, em Los Angeles

Bolsonaro critica proposta de desarmamento nos EUA: “Coisa esquisita”

“Até lá no norte da América também a gente vê coisas esquisitas acontecendo. ‘Vamos desarmar a população’. Todas as ditaduras foram precedidas de desarmamento”, disse Bolsonaro na cerimônia de abertura do 5º Fórum de Investimentos Brasil 2022, em São Paulo.

Poucos dias após se reunir com o presidente norte-americano, Joe Biden, em Los Angeles, o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta terça-feira (14/6), propostas de desarmamento nos Estados Unidos.

Biden tem trabalhado para que o país restrinja o acesso da população a armas de fogo, sobretudo a rifles de assalto comumente usados em ataques contra escolas, como o que aconteceu no fim de maio no Texas, que deixou 19 crianças e dois professores mortos, além do atirador, um jovem de 18 anos.

“Até lá no norte da América também a gente vê coisas esquisitas acontecendo. ‘Vamos desarmar a população’. Todas as ditaduras foram precedidas de desarmamento”, disse Bolsonaro na cerimônia de abertura do 5º Fórum de Investimentos Brasil 2022, em São Paulo.

Bolsonaro, defensor do armamento da população, deu a declaração após criticar a política interna de outros países do continente americano, como Venezuela, Argentina e Chile. “Seria muito bom para nós esses três países, com mais oito que fazem divisa conosco, fossem prósperos. Mas tem aqui, na América do Sul, parece uma cabeça de burro que força a gente para o lado esquerdo”, afirmou.

Nos EUA, Biden defende que a idade mínima para compra de armas semiautomáticas seja alterada de 18 para 21 anos. Pede, também, a criação de leis de “bandeira vermelha” para monitorar situações suspeitas.

“As armas são autorizadas há 90 anos e continuamos a ser um país livre. Não é sobre tirar liberdades, é proteger crianças, famílias e comunidades. É ir para a escola, igreja, mercado e não ser morto”, argumentou o americano.

O governo americano tenta aprovar mudanças para restringir o acesso a armas no Congresso, mas o Senado americano está dividido em torno do tema.

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