O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) responsabilizou, neste domingo (18/7), o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), pela aprovação do fundo eleitoral, na semana passada. Ramos presidiu a sessão que votou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e ampliou de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões o valor do fundo para 2022.
“O responsável por aprovar isso aí é o Marcelo Ramos, lá do Amazonas, o presidente”, disse o mandatário do país. “O Marcelo Ramos que fez isso tudo. Se tivesse destacado, talvez o resultado teria sido diferente. Então, cobre em primeiro lugar do Marcelo Ramos”, ressaltou.
O texto da LDO foi relatado pelo deputado Juscelino Filho (DEM-BA), que incluiu a mudança nas regras que determinam o financiamento público de campanhas eleitorais.
“Teve a votação da LDO, que interessava para o governo. Então, num projeto enorme, alguém botou lá dentro essa casca de banana ou essa jabuticaba.”
Em um vídeo postado por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) nas redes sociais, o filho do presidente afirmou que Ramos atropelou a votação sobre o tema, por ter decidido a questão por meio de votação simbólica, ou seja, sem identificação individual dos votos dos deputados.
Em reação, Ramos afirmou que ele deve ter coragem de assumir seus votos e disse que a mudança do fundo teve o aval da liderança do governo e do PSL, partido de Eduardo.
Após a fala do presidente, Ramos afirmou que Bolsonaro se isenta das responsabilidades na pandemia e agora busca outros culpados no que se refere ao Fundo Eleitoral.
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