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Bolsonaro mente no Jornal Nacional sobre STF e pandemia e coloca condição para aceitar resultado das eleições

Apesar de Bolsonaro fazer críticas recorrentes à Globo e de já ter até orientado sua militância a não assistir a emissora, a entrevista ao Jornal Nacional é tratada pelo entorno do presidente como um dos momentos mais importantes da campanha.

Bolsonaro mente no Jornal Nacional sobre STF e pandemia e coloca condição para aceitar resultado das eleições

O presidente Jair Bolsonaro (PL) mentiu nesta segunda-feira (22) ao ter afirmado que nunca xingou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

O presidente Jair Bolsonaro (PL) mentiu nesta segunda-feira (22) ao ter afirmado que nunca xingou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

A declaração foi dada durante sabatina dos presidenciáveis no Jornal Nacional, da Rede Globo. O presidente da República foi o primeiro candidato a presidente a participar do programa. Ano passado, contudo, o chefe do Executivo chamou o ministro Alexandre de Moraes de “canalha”. Além disso, já chamou o ministro Luís Roberto Barroso de “filho da puta”

Nesta semana também serão sabatinados Ciro Gomes (dia 23), Luiz Inácio Lula da Silva (25) e Simone Tebet (26).

Apesar de Bolsonaro fazer críticas recorrentes à Globo e de já ter até orientado sua militância a não assistir a emissora, a entrevista ao Jornal Nacional é tratada pelo entorno do presidente como um dos momentos mais importantes da campanha.

Bolsonaristas prepararam uma grande mobilização nas redes sociais para aumentar a repercussão da sabatina. A hashtag #BolsonaroNoJN foi usada em postagens nas redes sociais por ministros do governo, por filhos do mandatário e por outros aliados.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ministro das Comunicações, Fábio Faria (PP), publicaram nas redes um vídeo no qual Bolsonaro olha para o celular e um interlocutor fala “olha a cara do presidente preocupado hoje com o JN”. Bolsonaro então responde:

“Vou dar um beijo no [William] Bonner hoje.”

A aposta de estrategistas da campanha é que a participação do mandatário no telejornal de maior audiência do país pode alavancar o presidente nas pesquisas e ajudar a expor ações do governo federal.

A entrevista concedida em 2018, por exemplo, foi amplamente explorada por seus apoiadores na época durante todo o período eleitoral.

Na ocasião, Bolsonaro defendeu a ditadura militar, espalhou fake news sobre livros distribuídos às escolas e questionou o salário da apresentadora Renata Vasconcellos.

Leia matéria completa na Folha (uol.com.br)