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Bolsonaro promoveu corrida à cloroquina

Ernesto Araújo envolveu Bolsonaro nas decisões de mobilizar a rede diplomática do Itamaraty em busca de medicamentos alternativos à vacina e sem eficácia científica comprovada, como a cloroquina fabricada na Índia

Bolsonaro promoveu corrida à cloroquina

Araújo disse que o Itamaraty servia como um executor de solicitações da Saúde, tanto na busca por insumos farmacêuticos, vacinas e equipamentos hospitalares.

O ex-chanceler Ernesto Araújo jogou nesta terça-feira, dia 18, a responsabilidade sobre a estratégia para obtenção de vacinas para o Ministério da Saúde. Na prática, Araújo implicou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na escassez de vacinas, na véspera do interrogatório do general da ativa do Exército à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

No depoimento, Ernesto Araújo também envolveu diretamente o presidente Jair Bolsonaro nas decisões de mobilizar a rede diplomática do Itamaraty em busca de medicamentos alternativos à vacina e sem eficácia científica comprovada, como a cloroquina fabricada na Índia e um spray nasal em desenvolvimento em Israel.

Evasivo durante o depoimento, Araújo disse que o Itamaraty servia como um executor de solicitações da Saúde, tanto na busca por insumos farmacêuticos, vacinas e equipamentos hospitalares. Toda a coordenação técnica e estratégica, segundo o ex-chanceler, era do Ministério da Saúde.

“A linha do Itamaraty foi atuar na linha do que era pedido pelo Ministério da Saúde”, disse o ex-ministro das Relações Exteriores.

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