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“Bonner, você é o maior canalha que existe; vai ter seringa para todo mundo”, dispara Bolsonaro

Bolsonaro atacou, também, o influenciador digital Felipe Neto, sobre  ter furado a quarentena e participado de uma partida de futebol com amigos.

"Bonner, você é o maior canalha que existe;  vai ter seringa para todo mundo", dispara Bolsonaro

"Bonner, por que seu salário foi reduzido? Porque acabou a teta do governo. Vocês têm que criticar mesmo. Quase R$ 3 bilhões por ano para a imprensa e grande parte para vocês, acabou"

O presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas ao jornalista William Bonner, âncora do Jornal Nacional, dizendo que ele “é o maior canalha” e o chamando de “sem vergonha”.

“Agora estão dizendo que vai faltar seringa para outras doenças. São canalhas. Bonner, você é o maior canalha que existe, William Bonner. São canalhas. O tempo todo mentindo”, disse o presidente, em referência às críticas sobre a falta de seringas para vacinação contra a Covid-19, conforme reportado no Uol.

“Pessoal da imprensa, sem vergonha, William Bonner, sem vergonha, vai ter seringa para todo mundo. William Bonner, por que seu salário foi reduzido? Porque acabou a teta do governo. Vocês têm que criticar mesmo. Quase R$ 3 bilhões por ano para a imprensa e grande parte para vocês, acabou”, declarou, repetindo a alegação, sem provas, de que o governo federal cortou gastos em publicidade na grande imprensa.

Ontem (6), viralizou nas redes um trecho do Jornal Nacional onde Bonner parece imitar a voz do presidente ao repetir as críticas feitas à imprensa.

Além disso, Bolsonaro também atacou o influenciador digital Felipe Neto, sobre  furado a quarentena e participado de uma partida de futebol com amigos: “A gente está vendo artistas globais correndo na praia, jogando futebol… O Filipe Neto né? Daí ele coloca no tuíte dele: ‘Quando eu saía do gol e ia para frente eu botava máscara'”, disse.

Sobre Luiz Henrique Mandetta, o presidente fez referência à recomendação do ex-ministro de Saúde de que pessoas com sintomas da Covid-19 procurem o hospital e à sua relutância em aceitar tratamentos sem comprovação científica: “Aqui o pessoal fala que não pode, mas vai oferecer o que? Vão dar uma de Mandetta? Quando tiver falta de ar vai para o hospital? Ô Mandetta, fazer o que no hospital se não tem remédios”, declarou.