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Coronel Menezes detona Omar Aziz e diz que ele e a família não têm moral

Durante a entrevista, num tom de contundente indignação, o pré-candidato ao Senado insistiu em citar a operação Maus Caminhos com o claro propósito de apontar o envolvimento de Omar no escândalo que, segundo ele, levou para a cadeira a

Coronel Menezes detona Omar Aziz e diz que ele e a família não têm moral

“É uma ofensa a nós brasileiros este senador, envolvido na ‘Maus Caminhos’, falar em moral, ética e corrupção”, afirma coronel Menezes

Em entrevista concedida nesta quinta-feira, 18, ao radialista Jefferson Coronel, apresentador do programa Meio Dia, Rádio Onda Digital, o coronel da reserva Alfredo Menezes (Patriota) voltou atacar o senador Omar Aziz sem, contudo, mencionar o seu nome.

Seguidor declarado do presidente Bolsonaro, indiciado pela CPI da Covid-19, presidida por Omar, o ex-coronel do Exército disse que o senador, envolvido no escândalo do desvio de mais de R$ 200 milhões da saúde ofende o povo brasileiro pela sua falta de ética e envolvimento em corrupção.

“É uma ofensa a nós brasileiros este senador, envolvido na ‘Maus Caminhos’, falar em moral, ética e corrupção”, afirma coronel Menezes

Durante a entrevista, num tom de contundente indignação, o pré-candidato ao Senado insistiu em citar a operação Maus Caminhos com o claro propósito de apontar o envolvimento de Omar no escândalo que, segundo ele, levou para a cadeira a mulher e os irmãos do senador amazonense.

Além das ofendas assacadas contra Omar e à família dele, Menezes revelou um outro lado de sua personalidade ao afirmar em tom preconceituoso e antidemocrático que está pronto para conservar com todos que pertençam à “direita conservadora”, o que implica afirmar que nesse bolo está o “centrão” de passado, presente e futuro nada recomendável.

À título de exemplo, ele citou o delegado Pablo, capitão Alberto Neto, Romero Reis, Chico Preto ou quem mais afirmar ser da direita e apoie o presidente.

A intolerância nunca foi de bom tom na vida pública em qualquer parte do mundo civilizado democrático. Saber conviver com os extremos é salutar para a construção da soberania de uma nação e o bem-estar de uma sociedade livre.

Pretender chegar ao Senador da República embebido de ranço, com atitudes e opiniões contaminadas pelo carrancismo é uma aventura tola e inconsequente.