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CPI do MEC é aberta por Pacheco, mas investigação ocorrerá após as eleições

O presidente do Senado alega que não existe essa previsão na Constituição Federal ou no regimento da casa legislativa. A ideia dos parlamentares bolsonaristas era esvaziar a CPI do MEC.

CPI do MEC é aberta por Pacheco, mas investigação ocorrerá após as eleições

O colegiado terá 11 membros titulares e o mesmo número de suplentes. A ideia é que atue por um período de 90 dias.

Rodrigo Pacheco leu o requerimento para a abertura da CPI do MEC (Ministério da Educação) nesta quarta (6). A medida oficializa a abertura da comissão, mas, na prática, os trabalhos só terão início depois das eleições.

O colegiado terá 11 membros titulares e o mesmo número de suplentes. A ideia é que atue por um período de 90 dias.

O presidente do Senado Federal ainda leu outros dois requerimentos de CPIs propostos por senadores bolsonaristas. Um deles é uma reação à comissão que apura os desvios do MEC e propõe investigação de obras paradas durante os governos petistas.

O outro quer investigar a atuação do narcotráfico e do crime organizado na região Norte do país. Pacheco disse que tem obrigação de tratar de maneira “isonômica” ambos os documentos.

Ele rejeitou proposta de apoiadores de Jair Bolsonaro que queria estabelecer que os requerimentos protocolados fossem analisados em ordem cronológica. O presidente do Senado alega que não existe essa previsão na Constituição Federal ou no regimento da casa legislativa. A ideia dos parlamentares bolsonaristas era esvaziar a CPI do MEC.