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Delação de Mauro Cid revela que Michelle integrava a ala “mais radical o golpe; Bolsonaro reage

Além de Michelle, Cid afirmou à PF que integravam a ala mais radical que defendia o golpe o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), os ex-ministros Onyx Lorenzoni e Gilson Machado e os senadores Jorge Seif (PL-SC) e Magno Malta (PL-ES).

Delação de Mauro Cid revela que Michelle  integrava a ala “mais radical o golpe; Bolsonaro reage

Bolsonaro tentou desacreditar as declarações de Cid de que Michelle integrava a ala “mais radical” do grupo que defendia que o ex-presidente desse um golpe.

O ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu, nos bastidores, ao depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, divulgado pela imprensa no domingo (26/1). A oitiva foi realizada pelo militar no âmbito de sua delação premiada.

Em conversas com aliados após a divulgação do conteúdo, Bolsonaro tentou desacreditar as declarações de Cid. Entre elas, a de que sua esposa, Michelle, integrava a ala “mais radical” do grupo que defendia que o ex-presidente desse um golpe.

Com quem conversou, Bolsonaro disse que Cid não tinha convivência com Michelle no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, enquanto eles estavam no poder. Segundo o ex-presidente, os dois se falavam muito pouco.

A aliados Bolsonaro afirmou que essa suposta falta de relação entre a ex-primeira-dama e o ex-ajudante de ordens indicaria que Mauro Cid não tinha como saber as posições pessoais de Michelle após a derrotada do marido nas eleições de 2022.

Além de Michelle, Cid afirmou à PF que integravam a ala mais radical que defendia o golpe o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), os ex-ministros Onyx Lorenzoni e Gilson Machado e os senadores Jorge Seif (PL-SC) e Magno Malta (PL-ES).

O teor do depoimento de Mauro Cid foi divulgado pelo colunista Elio Gaspari no domingo e confirmado pelo Metrópoles.