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Deltan Dallagnol insiste em condenação de Lula e internauta sugere: “faz um power point”

O criminalista Augusto de Arruda Boelho entrou na discussão: “condenação anulada significa que o processo começa do zero”

Deltan Dallagnol insiste em condenação de Lula e internauta sugere: “faz um power point”

“Oi, Deltan, deixa eu te explicar rapidinho: condenação anulada significa que o processo começa do zero. Se começou do zero não tem mais condenação. No caso específico nem mais processo tem. Então não é uma questão de absolvição, é uma questão de NÃO TER ACUSAÇÃO!

O ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol continua sendo ridicularizado por juristas nas redes sociais por insistir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi absolvido de suas condenações.

Desta vez foi o criminalista Augusto de Arruda Boelho quem respondeu a Dallagnol:

“Oi, Deltan, deixa eu te explicar rapidinho: condenação anulada significa que o processo começa do zero. Se começou do zero não tem mais condenação. No caso específico nem mais processo tem. Então não é uma questão de absolvição, é uma questão de NÃO TER ACUSAÇÃO!”, afirmou.

Uma internauta entrou na discussão e respondeu, de maneira irônica: “Faz um power point pra ele, Delta!”

“Burro”

O jurista Lenio Streck, foi outro que respondeu a Deltan Dallagnol, com uma aula de Direito. “Burro. Dá zero pra ele. Bem se vê que chumbou em processo penal. STJ não é instância. Só existem duas. Por isso teve que ingressar no MPF via ação judicial. E deu nisso. Aliás, por que pediu demissão? Lava jato = Juiz e proc suspeitos e incompetentes. Vai estudar”, tuitou.

Em artigo publicado na Folha de S. Paulo em 8 de dezembro junto aos juristas Marco Aurélio de Carvalho e Fabiano Silva dos Santos, Streck sustenta que Lula foi absolvido e é inocente.

“Lula foi absolvido em quase 20 processos, depois de ter sua vida e a de seus familiares literalmente revirada. Alguns desses processos foram rejeitados porque a denúncia não trazia a correspondente e necessária justa causa. Outros foram encerrados porque os acusadores não demonstraram crime algum, e a defesa provou a inocência. E outros tantos foram anulados ao se demonstrar que o juiz que os conduzia era parcial e queria, a qualquer custo, condenar em vez de julgar. Este mesmo juiz coordenou os trabalhos do Ministério Público sem qualquer tipo de pudor”, afirma o texto.