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Documento comprova interno da PRF bloqueios em estados onde Lula venceu primeiro turno

Evidências apontam cada vez mais para a comprovação de que a corporação promoveu, de fato, uma grande ação para tentar fraudar as eleições

Documento comprova interno da PRF bloqueios em estados onde Lula venceu primeiro turno

Houve reforço de efetivo com hora extra paga pela PRF nos seguintes estados em que Lula venceu no primeiro turno: Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Tocantins, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

Documento interno da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta que a corporação escalou mais agentes de folga para trabalhar nas blitze no segundo turno das eleições de 2022, em locais onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu o ex-presidente Jair Bolsonaro no primeiro turno.

Os efetivos foram bem maiores principalmente em regiões do Norte e Nordeste, em redutos eleitorais de Lula.

Houve reforço de efetivo com hora extra paga pela PRF nos seguintes estados em que Lula venceu no primeiro turno: Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Tocantins, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

A PRF usou como justificativa uma análise técnica apontando que 65% dos crimes eleitorais no primeiro turno aconteceram nessas duas regiões.

O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu na ocasião operações que afetassem o transporte de eleitores, que era gratuito naquele dia em várias cidades.

A PRF, sob a gestão de Jair Bolsonaro e então comandada pelo diretor-geral Silvinei Vasques, seu apoiador, desobedeceu a ordem e realizou centenas de bloqueios, com inspeção de vans e ônibus, principalmente no Nordeste.

A Corregedoria da PRF decidiu arquivar parte da investigação sobre as blitze em vans e ônibus, mas manteve apurações em Santa Catarina, Pará, Alagoas, Sergipe e Maranhão.

A PRF disse, em nota, que “segundo a Investigação Preliminar Sumária (IPS), algumas Superintendências apresentaram, em alguma medida, indicadores operacionais que merecem ser analisados detalhadamente”.

O governo Lula (PT), por meio da Casa Civil, dispensou Wendel Benevides Matos do cargo de corregedor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) no mesmo dia da publicação da nota.