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Em Manaus Bolsonaro culpa estados pela alta do gás e da gasolina em evento ao lado Wilson Lima

"Sabemos que a inflação está batendo na porta de vocês, mas lá atrás grande parte dos governadores e da nossa mídia disse que deveríamos respeitar aquela máxima: 'fique em casa que a economia a gente vê depois'", discursou.

Em Manaus Bolsonaro culpa estados pela alta do gás e da gasolina em evento ao lado Wilson Lima

"Hoje em dia, o litro da gasolina é vendido nas refinarias na casa de R$ 1,95. Se está R$ 6, R$ 7 o litro, o que é um absurdo, o imposto federal na casa de setenta centavos, vamos ver quem é o vilão nessa história", afirmou.

Ao lado do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) culpou, na manhã desta quarta-feira (18), em Manaus, parte dos governadores pela alta do preço do gás e dos combustíveis. Ele reconheceu a inflação e disse que o povo tem razão em reclamar.

“Sabemos que a inflação está batendo na porta de vocês, mas lá atrás grande parte dos governadores e da nossa mídia disse que deveríamos respeitar aquela máxima: ‘fique em casa que a economia a gente vê depois'”, discursou.

Ao classificar os preços como absurdos, Bolsonaro destacou que a população precisa perceber quem está sendo o verdadeiro vilão.

“Hoje em dia, o litro da gasolina é vendido nas refinarias na casa de R$ 1,95. Se está R$ 6, R$ 7 o litro, o que é um absurdo, o imposto federal na casa de setenta centavos, vamos ver quem é o vilão nessa história”, afirmou.

Bolsonaro aproveitou o discurso para fustigar, sem citar nominalmente, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um dos seus adversários políticos.

“O vilão não é o governo federal. A gente lamenta que alguns estados do Brasil, como o maior estado economicamente ativo, foi o estado que mais aumentou o ICMS em plena pandemia. É lamentável isso”, discursou.

Mais uma vez, o presidente afirmou que o governo federal foi alijado das ações de combate à pandemia.

“Só o fato a obrigarem vocês a ficar em casa, ao decretarem toque de recolher e confinamento, jogaram praticamente na miséria em torno de quarenta milhões de pessoas no Brasil. O Governo Federal fez sua parte, criou o auxílio emergencial que acabou no fim das contas atingindo sessenta e oito milhões de pessoas”, declarou.

Matéria completa na Folha Press