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Feliciano faz discurso transfóbico e bate na mesa ao ser repreendido por Soraya Thronicke (vídeo)

Feliciano respondeu: "a turma da esquerda, o mimimi, os mimizentos, a senadora pode colocar o dedo no meu nariz e eu não posso falar nada?" Após a alegação do pastor, o presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), o desmentiu, afirmando

Feliciano faz discurso transfóbico e bate na mesa ao ser repreendido por Soraya Thronicke (vídeo)

Soraya reprovou as falas do deputado e disse que tem um filho de esquerda. Uma discussão se iniciou e Feliciano bateu em sua mesa, o que elevou os ânimos e causou a intervenção de outros colegas que estavam ao redor.

O deputado Marco Feliciano (PL-SP) se envolveu em uma forte discussão com a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) na sessão da CPMI do 8 de janeiro desta terça-feira (8), após um discurso em que o pastor evangélico atacou pessoas de esquerda e fez declarações de cunho transfóbico.

A confusão se iniciou quando, ao defender o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, Feliciano disse: “quem em sã consciência aprovaria a ideia de um ser humano poder ser aquilo que quiser, uma árvore, um gato, um cachorro, um ser amorfo sem sexo definido, ou um ser com trocentos sexos, seja o que for? Quem em sã consciência acredita nisso, e ainda pior, ensinar, propagar, doutrinar… quem, se não uma pessoa com gravíssimos e sérios problemas em sua formação psicológica?”

De acordo com o jornal O Globo, ao final do discurso do parlamentar bolsonarista, Soraya reprovou as falas do deputado e disse que tem um filho de esquerda. Uma discussão se iniciou e Feliciano bateu em sua mesa, o que elevou os ânimos e causou a intervenção de outros colegas que estavam ao redor.

A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), repreendeu a atitude agressiva do deputado: “respeite a senadora. Essa mania de bater na mesa contra mulher”. Feliciano respondeu: “a turma da esquerda, o mimimi, os mimizentos, a senadora pode colocar o dedo no meu nariz e eu não posso falar nada?” Após a alegação do pastor, o presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), o desmentiu, afirmando que Soraya não apontou o dedo, e pediu que a sessão voltasse à normalidade.