Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Genial/Quaest revelou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) estão empatados em intenções de voto e rejeição nas projeções para as eleições presidenciais de 2026.
Ambos são considerados possíveis sucessores de seus padrinhos políticos, o presidente Lula e Jair Bolsonaro, respectivamente, caso não disputem a próxima corrida ao Palácio do Planalto.
Segundo o levantamento, 32% dos entrevistados afirmaram que votariam em Fernando Haddad em 2026, enquanto 33% declararam o mesmo em relação a Michelle Bolsonaro. A rejeição aos dois foi igualmente marcada, com 50% dos entrevistados afirmando que não votariam neles. Além disso, o percentual de desconhecimento sobre ambos também se mostrou similar, com 14% declarando não conhecer o petista e 15% a ex-primeira-dama.
A pesquisa também indicou que Michelle foi apontada entre os bolsonaristas como o melhor nome para enfrentar Lula em 2026, caso Bolsonaro não possa concorrer. Ela obteve 28% das citações, superando os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 24%, e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), com 10%.
Apesar do empate técnico entre Haddad e Michelle, Lula e Bolsonaro continuam como líderes em potencial de voto e rejeição. O petista obteve o maior percentual de votos, com 47%, enquanto o ex-presidente alcançou 39%.
No entanto, Bolsonaro mantém a liderança em rejeição, com 54% dos entrevistados afirmando que não votariam nele, enquanto 49% expressaram a mesma opinião sobre Lula.
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Embora o presidente pareça em uma posição relativamente favorável em comparação com seu antecessor, a pesquisa também revelou que 55% dos entrevistados acreditam que ele não merece um segundo mandato, enquanto 42% discordam dessa afirmação.
Porém, nenhum nome seria capaz de vencer Lula no pleito. Considerando a inelegibilidade de Bolsonaro, Tarcísio somaria apenas 40% dos votos contra 46% de Lula, segundo a Genial/Quaest.