O dia na CPI da Covid foi marcado pela sucessão de declarações desmentidas do ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), Fábio Wajngarten, em seu depoimento. O relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), chegou a alertar para a necessidade de prender Wajngarten.
Depondo na condição de testemunha, o ex-secretário de Bolsonaro deve seguir o juramento constitucional de falar a verdade. O descaso com a lei provocou uma série de reações nas redes sociais.
As mentiras de Wajngarten visaram não apenas defender sua atuação à frente das políticas de comunicação do governo, mas claramente também defender Jair Bolsonaro. Sua condução à frente da pandemia é apontada como responsável pela situação de calamidade da covid-19 no país.
São mais de 425 mil mortos desde o início do surto, em março de 2020. A situação de quase prisão de Wajngarten fez com que a “tropa de choque” bolsonarista entrasse em ação para atrapalhar os trabalhos.