A advogada Janaína Paschoal, que escreveu o parecer de R$ 45 mil, contratado pelo PSDB para embasar o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff por “pedaladas fiscais”, saiu em defesa de Jair e Michelle Bolsonaro e diz que apenas eles têm poder para decidir sobre a vacinação da filha Laura.
“Somente o Presidente, sua esposa e a própria filha pré-adolescente, ouvido o pediatra, podem decidir sobre vacinar, ou não, contra COVID. Essa não é uma questão de Estado! Cada família deve decidir. É só isso que pedimos! O mantra de que TODOS devem se vacinar não é Ciência!”, disse ela, em suas redes sociais.
“Essa imposição é autoritarismo puro! Ontem, em reunião com o Governador em exercício, solicitei que também a minoria que não quer se vacinar, e que não deseja vacinar seus filhos contra COVID-19, seja respeitada. Antes, dizia-se que 70% precisavam se vacinar! Agora, são 100%?”, questionou.
“Os Estados governados pela esquerda já começaram a baixar decretos discriminatórios! Espero que os demais estados, São Paulo, inclusive, percebam que não se trata de saúde, mas de controle! Se os vacinados confiam tanto nas vacinas, não deveriam temer os não vacinados!”, prosseguiu.
“Nunca chamei manifestações na vida! Nem na época do impeachment! Eu ía, quando convocavam, mas eu mesma nunca convoquei. Cheguei a criticar manifestações em outras oportunidades. Mas se crianças e adolescentes começarem a ser discriminados por não quererem se vacinar, eu serei a primeira a chamar e ir para as ruas!”, finalizou.