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Lula promete apoio de crédito a afetados pelo apagão de SP: “não quero saber de quem é a culpa”

A fala aconteceu durante o lançamento do programa Acredita no Primeiro Passo, uma iniciativa do governo federal que oferece uma série de linhas de crédito para pequenos empreendedores. A iniciativa também inclui um sistema de renegociação de dívidas.

Lula promete apoio de crédito a afetados pelo apagão de SP: “não quero saber de quem é a culpa”

Lula disse, ainda, que não quer saber de quem é a culpa, “mas quem é que vai encontrar a solução, e nós vamos encontrar a solução”.

O presidente Lula comparou o apagão que afetou a cidade de São Paulo, na última sexta-feira (11/10), com as chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no início do ano.

Em discurso, durante um evento na zona oeste de São Paulo nesta sexta-feira (18), Lula disse que seu governo irá “fazer pela cidade de São Paulo o mesmo que nós fizemos pelo Rio Grande do Sul”, prometendo o estabelecimento de linha de crédito para os atingidos pela queda de energia. As informações são do Metrópoles

Seguindo no tema do apagão, Lula disse, ainda, que não quer saber de quem é a culpa, “mas quem é que vai encontrar a solução, e nós vamos encontrar a solução”.

A fala aconteceu durante o lançamento do programa Acredita no Primeiro Passo, uma iniciativa do governo federal que oferece uma série de linhas de crédito para pequenos empreendedores. A iniciativa também inclui um sistema de renegociação de dívidas.

Além de Lula, estavam presentes nomes do governo como o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o Ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSDB), o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT), o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT) e o Secretário de Relações Institucionais da Presidência, Alexandre Padilha (PT).

Além disso, também participaram o presidente do BNDS, Aluízio Mercadante (PT), o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara (sem partido), a presidente do Banco do Brasil, Taciana Medeiros, e presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes.

Apagão e tragédia no Rio Grande do Sul

Na sexta-feira, 3,1 milhões de moradores da Grande São Paulo ficaram sem luz após uma tempestade. O impacto inicial do apagão se prolongou nos dias seguintes devido a demora para o restabelecimento do serviço em diversos pontos da cidade. Após cinco dias do evento climático, cerca de 100 mil imóveis ainda permaneciam sem energia elétrica.

Ao todo, foram registradas sete mortes e um prejuízo estimado de R$1,65 bilhão ao comércio da capital, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. Contudo, os números diferem da tragédia que atingiu o estado do Rio Grande do Sul em abril.

Por lá, as enchentes afetaram 471 municípios do estado, deixando 169 mortos, 806 feridos e 581 mil pessoas desalojadas. Foi calculado um total de mais de 2,3 milhões de afetados, além de um prejuízo estimado de R$ 12 bilhões, segundo a Confederação Nacional dos Municípios.

Programa Acredita

O Acredita foi criado em abril deste ano mas ficou suspenso até 18 de setembro, quando foi aprovado pelo Congresso Nacional. O projeto é considerado como uma das prioridades do Governo Federal e foi sancionado na quinta-feira da semana passada (10/10) em uma publicação do Diário Oficial.

Além do lançamento do Programa, Lula aproveita a agenda na cidade para realizar atos de campanha em apoio ao candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSol). Neste sábado, o presidente deverá participar de duas caminhadas com o psolista, uma na zona sul e outra na zona leste da cidade.

A vinda do presidente à capital paulista é tida comum uma importante estratégia da campanha de Boulos para reduzir alta taxa de rejeição do candidato – na pesquisa Datafolha publicada nessa quinta-feira (17/10), Boulos apareceu com 56% de rejeição, enquanto o seu rival na disputa, Ricardo Nunes (MDB), pontou 35%.