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Manifestação de Bolsonaro contra o STF na Avenida Paulista será paga por Silas Malafaia

Malafaia confirmou que a Associação Vitória em Cristo, sob seu comando, será responsável pelo financiamento do evento. Dado o caráter de manifestação, a iniciativa não necessita de aprovação formal, apenas de comunicação prévia.

Manifestação de Bolsonaro contra o STF na Avenida Paulista será paga por Silas Malafaia

Malafaia confirmou que a Associação Vitória em Cristo, sob seu comando, será responsável pelo financiamento do evento. Dado o caráter de manifestação, a iniciativa não necessita de aprovação formal, apenas de comunicação prévia.

O pastor bolsonarista Silas Malafaia tomou a iniciativa de alugar um trio elétrico para promover um ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo informações da CNN Brasil. A intenção é contrapor as acusações de que o ex-capitão estaria envolvido em um suposto plano de golpe de Estado.

Além de Malafaia e Bolsonaro, o evento deve contar com a presença e discursos do senador Magno Malta (PL-ES) e dos deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO). A manifestação está agendada para o dia 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Ainda de acordo com a CNN, Malafaia confirmou que a Associação Vitória em Cristo, sob seu comando, será responsável pelo financiamento do evento. Dado o caráter de manifestação, a iniciativa não necessita de aprovação formal, apenas de comunicação prévia.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou à CNN que o aviso chegou oficialmente nesta segunda (12).

Apoiado por Bolsonaro em São Paulo, com nome do PL indicado para seu vice, Nunes, no entanto, ainda não decidiu que estará no palanque de Bolsonaro. Estrategistas da campanha defendem à CNN que a vinculação dos dois precisa ter um limite para não impor ao prefeito uma rejeição maior.

A estratégia dos bolsonaristas tem sido não bater de frente com Alexandre de Moraes para não causar complicações no processo jurídico. A CNN apurou, no entanto, que o ministro deve ser criticado nos discursos de apoiadores pela forma que conduz inquéritos das operações Lesa Pátria, Vigilância Aproximada e Tempus Veritatis da Polícia Federal.

A tese da defesa é de que a reunião ministerial de julho de 2022, que integra o processo, não teve qualquer objetivo de tramar um golpe, justamente por se tratar de reunião aberta. Interlocutores do ex-presidente têm defendido que as ações recentes configuram “perseguição”.