O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos, recebeu nesta terça-feira, 07, autorização do PL para deixar a sigla. O parlamentar já anunciava que deixaria o partido depois da filiação de Bolsonaro à legenda.
A carta enviada ao deputado pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ressalta que o partido não utilizará das ‘prerrogativas’ que trata da fidelidade partidária diante da saída do parlamentar amazonense.
A ressalva garante o mandato de Marcelo Ramos que, em contraposição à ressalta, a Justiça Eleitoral poderia cassar o seu mandato por conta de infidelidade partidária.
De acordo com o ofício CEN/PL Nº 006/2021, a permanência de Ramos se torna ‘insustentável” diante das divergências políticas e que causaria ”constrangimento de natureza política para ambas as partes”, caso Ramos continuasse no partido.
Em entrevista coletiva, Ramos Ramos declarou que um dos motivos de sua saída foi a chegada do presidente Jair Bolsonaro à legenda.
Marcelo Ramos declarou, também, que conversou com PSD, PDT e o deputado Paulinho da Força (SP), que comanda o Solidariedade. E citou ter canais de diálogo também com líderes do PSDB, Cidadania e Republicanos.