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Ministro do TSE determina  realização de eleição imediata em Coari

No dia 07 deste mês, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) que cassou o mandato do ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro Filho (PP) e do vice-prefeito, Keitton Pinheiro (PSD).

Ministro do TSE determina  realização de eleição imediata em Coari

O ministro atendeu pedido da Coligação Ficha Limpa para Coari, encabeçada pelo empresário Robson Tiradentes Júnior (PSC), principal concorrente do grupo de Adail Filho na eleição de 2020

O Ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Horbach, determinado nesta quinta-feira (14), a imediata realização de novas eleições no município de Coari.

O ministro atendeu pedido da Coligação Ficha Limpa para Coari, encabeçada pelo empresário Robson Tiradentes Júnior (PSC), principal concorrente do grupo de Adail Filho na eleição de 2020.

Com a decisão, Coari deve ter novas eleições no prazo de 20 a 40 dias, conforme a decisão do TRE-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas).

O TSE confirmou na última semana a sentença que cassou o mandato do ex-prefeito de Coari, Adail Filho (PP) no final de 2020 e o tornou inelegível. Com a decisão novas eleições municipais terão que ser realizadas ainda este ano na cidade.

A partir do indeferimento do registro de Adail Filho, o mais votado das do pleito, acarretou na convocação de novas eleições amparadas em precedentes do TSE.

No dia 07 deste mês, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) que cassou o mandato do ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro Filho (PP) e do vice-prefeito, Keitton Pinheiro (PSD).

A decisão do Tribunal Eleitoral no Amazonas entendeu, de forma unânime, que tanto Adail Filho quanto seu vice, Keiton feriram a legislação eleitoral que proíbe que integrantes do mesmo núcleo familiar exerçam mandados por mais de duas legislaturas consecutivas.

O pai de “Adailzinho”, Adail Pinheiro foi eleito prefeito de Coari em 2012, assumindo a função em 2013 e ficando à frente da prefeitura do município até 2014, quando foi cassado.

Ainda que o pai dele tivesse governado só dois anos, Adail (pai) foi eleito para governar quatro anos e quem o sucedesse do núcleo familiar já estaria no segundo mandato. Por isso, Adail Filho e Keiton foram considerados inelegíveis e não puderam assumir os cargos após vencerem as eleições em 2020.

VEJA DECISÃO