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Omar Aziz é paparicado pelo advogado-geral da União por apoio na disputa da vaga de ministro do STF

O advogado-geral da União é o candidato de Bolsonaro para ocupar a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), aberta com a aposentadoria de Marco Aurélio Mendes de Farias Mello.

Omar Aziz é paparicado pelo advogado-geral da União por apoio na disputa da vaga de ministro do STF

Bolsonaro não afirmou a seus apoiadores que a Medida Provisória editava por ele, originalmente, já previa compras de vacinas por dispensa de licitação e permitia à Anvisa conceder autorizações emergenciais a imunizantes que já tinham sido liberados em outros países.

“Quem não chora não mama”, é ou não é? Claro que é, não se discute, é senso comum.

O impetuoso advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça, que não é besta, conversou na última quinta-feira com o maior desafeto político de Bolsonaro no Senado Federal, Omar Aziz.

O advogado-geral da União é o candidato de Bolsonaro para ocupar a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), aberta com a aposentadoria de Marco Aurélio Mendes de Farias Mello.

André Luiz de Almeida Mendonça sabe que Omar Aziz é respeitado e goza de prestígio no Senado, que pode interferir na sua aprovação para o STF, e abriu o coração.

Omar Aziz, segundo reportagem do jornal o Globo, edição desta segunda-feira, 12, acolheu o pedido de apoio de André Mendonça, que deverá enfrentar forte resistência para ter o nome aprovado no Senado.

“Você tem aqui alguém que vai lutar pelo senhor”, teria dito o senador amazonense, destacando que André Mendonça não precisava se preocupar com ele e que poderia contar com o seu apoio na busca pelos votos no Senado.

Ainda segundo O Globo, Omar Aziz teria feito um alerta, que Bolsonaro teria que entrar em ação e utilizar a força do governo para ajudar na articulação.

De acordo com avaliação do relator da CPI da Covid do Senado, Renan Calheiros, o nome do advogado-geral da União deverá ser rejeitado na Casa.

Para chegar ao Supremo, o indicado é sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Caso passe pelo crivo do colegiado, o nome segue à apreciação do plenário, onde são necessários 41 dos 81 votos para aprová-lo. A votação é secreta.

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