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Pablo Marçal encontrou irmão de chefe do PCC citado em áudio vazado

O encontro foi registrado em uma foto publicada nas redes sociais há cerca de duas semanas e ganhou maior repercussão após a divulgação de um áudio na semana passada, no qual o presidente do partido de Marçal, Leonardo Avalanche

Pablo Marçal encontrou irmão de chefe do PCC citado em áudio vazado

O empresário bolsonarista Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, encontrou-se com Valquito Soares da Silva, irmão de Francisco Antonio Cesário Soares, conhecido como Piauí do PCC

O empresário bolsonarista Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, encontrou-se com Valquito Soares da Silva, irmão de Francisco Antonio Cesário Soares, conhecido como Piauí, apontado pela Polícia Civil como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na favela de Paraisópolis, localizada na zona sul de São Paulo.

O encontro foi registrado em uma foto publicada nas redes sociais há cerca de duas semanas e ganhou maior repercussão após a divulgação de um áudio na semana passada, no qual o presidente do partido de Marçal, Leonardo Avalanche, mencionava ter conexões com o PCC, citando nominalmente Piauí.

Marçal, no entanto, não criticou publicamente seu aliado, que esteve ao seu lado durante um debate na TV Bandeirantes no mesmo dia da divulgação do áudio.

Na gravação, Avalanche afirma que seu motorista era subordinado a Piauí dentro da facção criminosa e revela ainda que teria atuado para a libertação de André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, importante líder do PCC que foi solto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2020 e está foragido desde então.

Em resposta às perguntas sobre o áudio durante uma entrevista ao site G1, Pablo Marçal declarou que, “se ele [Avalanche] falou, que se explique”, e negou qualquer proximidade com o PCC, reforçando que não tem “compromisso com bandido nenhum”. Marçal também afirmou que, segundo Avalanche, o áudio seria uma montagem.

Vale destacar ainda que o partido de Marçal em São Paulo foi temporariamente liderado, em março, por Tarcísio Escobar de Almeida, que, de acordo com reportagem do Estadão, já foi indiciado por organização criminosa e associação ao tráfico de drogas, sendo também suspeito de ter vínculos com o PCC.