A aprovação do nome de André Mendonça para vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) foi confirmada pelo Plenário do Senado, nesta quarta-feira (1). O placar da votação foi 47 a favor e 32 contra.
O “terrivelmente evangélico” Mendonça, de 48 anos, já tinha sido aprovado mais cedo pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa. O placar na CCJ foi 18 sim, 9 não, nenhuma abstenção, em um total de 27 senadores que votaram.
O ex-titular da pasta da Justiça foi indicado por Jair Bolsonaro (PL) e vai ocupar a vaga de Marco Aurélio Mello, que se aposentou da Corte. Para se tornar ministro, Mendonça precisava ser aprovado pelo Plenário do Senado, o que acabou ocorrendo.
Durante a sabatina, o advogado minimizou o fato de ter recorrido à Lei de Segurança Nacional (LSN) para prejudicar servidores que se colocam como “antifascistas”, contrários às políticas do governo federal.
Ele afirmou que “jamais” agiu “com o intuito de perseguir ou intimidar” quando requisitou abertura de inquéritos contra críticos do presidente, quando era ministro da Justiça. O ex-ministro foi questionado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE).
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