O Diário Oficial dos Municípios, edição do dia 10 de janeiro (ver cópia abaixo), publicou a lei municipal 224/2020, que dispõe sobre o subsídio do prefeito, vice-prefeito e secretário do município de Borga, o que significa, por exemplo, que o prefeito Simão Peixoto, que trocou o trabalho pelo ringue, quase que duplicou o salário para se divertir como lutador de MMA em Borba.
De acordo com o Diário Oficial, independentemente das mordomias e outras cositas más, Simão Peixoto passa a ganhar R$ 25 mil por mês. Nada mal para quem ganhava “modestos” R$ 16 mil para não trabalhar, conforme denunciou o ex-vereador Mirico, que encheu a cara o prefeito de porrada em luta promovida por ele mesmo, o prefeito, que agradou em nada o Ministério Público Estadual, que pediu explicação sobre o evento.
Até dezembro do ano passado, o salário do prefeito Simão Peixoto era de R$ 12 mil. O vice-prefeito, Zé Pedro Graça (PSD), que não ficou de fora da farra, irá receber 16 mil. Até reajuste, recebia R$ 9 mil.
Os secretários tiveram reajuste de 100%, ou seja, os vencimentos saem de R$ 3 mil para R$ 6 mil. O menor reajuste foi do legislativo, os vereadores recebiam R$ 7 mil e agora passam a ganhar R$ 9 mil.
Para justificar o reajuste, o prefeito Simão Peixoto declarou ao Portal do Norte Notícias de não ter feito reajustado os seus subsídios, publicado no Diário Oficial, mas recompô-los já que os mesmos teriam sido reduzidos em 2018 pelo ex-prefeito José Maria da Silva Maia, conhecido como Baía.
Segundo Simão Peixoto, de Baia, o salário do prefeito perdeu a sua capacidade de desembolso, ou seja, de R$ 17 mil foi fixado em R$ 12. “Fez para mostrar para a população que ele era sério e honesto, mas acabou perdendo a eleição. Estamos voltando para o valor que era antes da redução”, disse Simão Peixoto.