
A acusação, assinada pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, aponta que Zambelli não tinha autorização para usar a arma ostensivamente em público. “A permissão do porte de arma de fogo conferida à denunciada se destina única e exclusivamente à sua defesa pessoal; jamais para constranger a liberdade de interlocutor”, diz a denúncia.
O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou para o dia 21 de março o início do julgamento virtual que pode condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma de fogo.
A parlamentar tornou-se ré no STF em agosto de 2023 devido a um episódio ocorrido às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. Na ocasião, a bolsonarista sacou uma arma e perseguiu o jornalista Luan Araújo, após uma troca de provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.
O julgamento será conduzido no plenário virtual do STF, onde os 11 ministros inserem seus votos no sistema eletrônico, sem necessidade de sessão presencial. A previsão é que a sessão virtual seja encerrada no dia 28 de março.
O processo foi liberado para julgamento pelo relator, ministro Gilmar Mendes, nesta terça-feira (11). A ministra Cármen Lúcia é a revisora da ação penal.
A acusação, assinada pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, aponta que Zambelli não tinha autorização para usar a arma ostensivamente em público. “A permissão do porte de arma de fogo conferida à denunciada se destina única e exclusivamente à sua defesa pessoal; jamais para constranger a liberdade de interlocutor”, diz a denúncia.