O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para a próxima quinta-feira (15) o julgamento da ação que pode impedir Sérgio Moro de assumir o cargo de senador pelo Paraná.
O registro de candidatura do ex-juiz da Lava Jato é contestado pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PC do B e PV. O recurso movido pela federação acusa Moro de não ter formalizado o vínculo com o União Brasil, seu partido, no prazo exigido pela lei, seis meses antes das eleições.
Moro filiou-se ao União Brasil de São Paulo em 30 de março, seis meses antes das eleições, e na mesma data tentou transferir seu domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo, mas a mudança foi indeferida pelo TRE paulista.
O PL, partido ao qual pertence Jair Bolsonaro, entrou com ação na Justiça para cassar o mandato do ex-juiz suspeito Sergio Moro, que foi eleito em outubro como senador da República para os próximos oito anos. A informação é da colunista Bela Megale, do jornal O Globo.
A intenção do partido é abrir brecha para uma nova eleição no Paraná e, assim, possibilitar uma chance de que Paulo Martins, o candidato do PL ao Senado que ficou em segundo lugar nas eleições, ganhe a vaga.
A ação do PL corre em segredo de Justiça e, segundo a colunista, “pede a investigação de supostas irregularidades em gastos e doações antecipadas da campanha do ex-juiz.” O pedido foi feito há poucos dias ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) pelo diretório estadual do partido e contou com a coordenação da cúpula nacional, chefiada por Valdemar Costa Neto.