O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, afirmou nesta segunda-feira que o cronograma estimado pela fundação prevê a produção de vacinas contra a Covid-19 em dezembro e janeiro, e a disponibilização de doses em março, após submissão a órgãos de vigilância sanitária.
Em entrevista à Globo News, ele disse que a previsão da fundação é vacinar 65 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2021 e outras 65 milhões no segundo, considerando 2 doses para cada pessoa.
“Nós estaríamos prevendo no primeiro semestre termos 100 milhões de doses para oferecermos 2 doses para 50 milhões de cidadãos no Brasil, e vamos poder chegar já no primeiro semestre a duas doses e 65 milhões de brasileiros. E no segundo semestre, com a produção 100% nacional da vacina na Fundação Oswaldo Cruz, chegaremos a outros 65 milhões, então o total de 130 milhões de brasileiros [que poderão ser vacinados]”, disse.
O Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinaram um memorando de entendimento com o laboratório britânico AstraZeneca, que desenvolve o imunizante junto com a Universidade de Oxford.
De acordo com o vice-presidente a Fiocruz, dados sobre o estudo com a vacina no país têm sido apresentados em “pacotes” à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, em janeiro, deve ser apresentado o último pacote de dados.