O Ministério da Saúde recebeu, neste sábado (30), carta do consórcio internacional Covax Facility informando que o Brasil receberá estimativa de 10 a 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a COVID-19, a partir de meados de fevereiro.
A Covax Facility é uma aliança global promovida no âmbito da Organização Mundial da Saúde (OMS), e coordenada pela Aliança Gavi, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento e a produção de imunizantes contra a Covid-19 e permitir o acesso justo e igualitário a tais produtos.
O Brasil é um dos 191 países que atualmente integram a iniciativa Covax Facility. Com vistas a autorizar a adesão brasileira à referida aliança, bem como assegurar os recursos necessários para sua participação, o presidente Jair Bolsonaro editou, em 24 de setembro de 2020, as medidas provisórias números 1.003 e 1.004.
Em seguida, o ministro de Estado da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou o Acordo de Compromisso (modalidade de Compra Opcional) com a Aliança Gavi, em 25 de setembro de 2020. Diante do imperativo de minimizar riscos e maximizar ganhos de adesão à iniciativa, o Brasil optou por contratar doses de vacinas para o equivalente a 10% da população brasileira, com distribuição de acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI), no total de 42,5 milhões de dose.
O governo federal reitera sua grande satisfação com os resultados exitosos da estratégia de acesso do Brasil às vacinas contra a COVID-19 desenhada ao longo de 2020. Além da participação do Brasil no consórcio Covax Facility, o governo federal já firmou parceria com a empresa AstraZeneca e a Universidade de Oxford, por meio da Fundação Oswaldo Cruz/BioManguinhos. O governo federal ainda assegurou o acesso da população brasileira, por meio do Programa Nacional de Imunização, à vacina Coronavac, resultado de parceria entre a Sinovac e o Instituto Butantan.