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Ministro da Saúde recua e inclui CoronaVac na lista de vacinas

Fiocruz tem parceria com a AstraZeneca para futura produção da vacina britânica, enquanto o Butantan testa já começou a envasar no Brasil doses da CoronaVac do laboratório chinês Sinovac.

Ministro da Saúde recua e inclui CoronaVac na lista de vacinas

Pazuello disse que todas as vacinas contra a doença que estiverem no Brasil e forem registradas pela Anvisa serão usadas no Programa Nacional de Imunização, sem exceções.

As vacinas de Oxford/AstraZeneca e CoronaVac para prevenção da Covid-19 podem estar disponíveis para distribuição e aplicação na população brasileira a partir de meados de fevereiro, disse nesta quarta-feira o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante entrevista coletiva.

Na entrevista, realizada após cerimônia de anúncio do plano de operacionalização da vacinação contra Covid-19 no Palácio do Planalto, Pazuello também disse que todas as vacinas contra a doença que estiverem no Brasil e forem registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) serão usadas no Programa Nacional de Imunização, sem exceções.

“Se nós conseguirmos manter o planejado do Butantan e da Fiocruz de apresentar a Fase 3 dos estudos e toda a documentação das Fases 1 e 2 ainda em dezembro à Anvisa e solicitar o registro, nós teremos janeiro para análise da Anvisa e possivelmente em meados de fevereiro para frente nós estejamos com essas vacinas recebidas e registradas para iniciar o plano”, disse o ministro.

A Fiocruz tem parceria com a AstraZeneca para futura produção local da candidata a vacina da farmacêutica britânica, enquanto o Butantan testa e já começou a envasar no Brasil doses da CoronaVac, potencial vacina contra o coronavírus do laboratório chinês Sinovac.

Pazuello disse também que, do que depender do governo federal, a vacinação contra a Covid-19 não será obrigatória.

Ele assegurou ainda que, para os casos de vacinas com registro definitivo junto à Anvisa, não será exigida a assinatura de um termo de consentimento para receber o imunizante. O ministro afirmou, no entanto, que o documento será exigido na eventualidade de uma autorização para uso emergencial, que ele disse não ser uma campanha de vacinação, mas sim algo voltado para um grupo específico.