O Ministério da Saúde entregou, nesta sexta-feira (11), o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). O plano não traz uma data para início da vacinação em massa, mas inclui a CoronaVac, imunizante produzido no Brasil pelo Instituto Butantan, de São Paulo – e centro de uma guerra política em torno do tema travada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) -, entre as opções candidatas. Eis a íntegra
Datado de 10 de dezembro, o documento de 93 páginas, ao qual a Fórum teve acesso, foi entregue via Advocacia Geral da União (AGU). O ministro havia dado prazo de 30 dias para que o plano fosse apresentado, no âmbito de processos sobre a compra das vacinas que tramitam na corte.
No plano, o ministério diz que o país já “garantiu” 300 milhões de doses de vacinas. A desenvolvida pela Universidade de Oxford/AstraZeneca, que será fabricada no Brasil pela Fiocruz, é a que tem maior volume: 100,4 milhões de doses, até julho/2020 + 30 milhões de doses/mês no segundo semestre.
São mencionadas ainda 42,5 milhões de doses por meio do programa Covax Facility, um convênio mundial assinado por países para ter acesso aos imunizantes que forem sendo desenvolvidos. Sobre o produto da Pfizer, que já está sendo aplicado em situação emergencial no Reino Unido, diz que há previsão de 70 milhões de doses, mas reconhece que o acordo com a farmacêutica ainda está em negociação.
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