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Criminosos escolhiam dia ideal para assalto: ‘Melhor semana que vem, dia de pagamento’

'Vamos fazer esse, estou duro', escreveu um assaltante em mensagens capturadas pela Polícia Civil. Operação com apoio do MP prendeu quadrilha que fazia assaltos em Barra do Piraí, Barra Mansa e Volta Redonda

Criminosos escolhiam dia ideal para assalto: 'Melhor semana que vem, dia de pagamento'

Segundo a polícia, a quadrilha era muito violenta e "não exitava em ter que matar as vítimas para cometer os roubos".

Uma quadrilha de assaltantes de Barra do Piraí, Barra Mansa e Volta Redonda, no Sul Fluminense, contava com a ajuda dos próprios funcionários dos estabelecimentos para receber informações sobre o valor transportado pelos patrões. A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (29) a operação ‘Justa Causa’, e cumpriu os cinco mandados de prisão expedidos contra membros da organização criminosa.
Ajudados pelas informações de funcionários das lojas que seriam assaltadas, os criminosos compartilhavam entre si as fotos do alvo, para reconhecê-lo melhor no momento do crime. As investigações da 88ª DP (Barra do Piraí), com apoio do Ministério Público de Barra do Piraí, duraram quatro meses. Os agentes apuraram que o grupo conversava através de mensagens em aplicativos sobre o melhor momento para cometer os assaltos.
Os alvos eram lojas e casas lotéricas dos municípios da região. O último roubo planejado, segundo a polícia, foi evitado por conta da deflagração da operação. O assalto seria a uma loteria de Volta Redonda.
Em uma conversa no ‘Instagram’, os agentes capturaram um diálogo no qual um dos assaltantes questiona: “Não é melhor semana que vem, dia de pagamento?”. O comparsa responde: “Semana que vem tem uma fitinha boa. Vou lá no cara daqui a pouco, conversar como cara. Em todas as lojas a mulher vai fazer o pagamento sexta que vem. Temos que vir seguindo a mulher”. “Pô, essa de seguir é a melhor. Vai até de moto, rápido”, completa o outro. Em outra parte da conversa, um dos assaltantes diz: “Vamos fazer esse (assalto). Estou duro já”.
Segundo a polícia, a quadrilha era muito violenta e “não exitava em ter que matar as vítimas para cometer os roubos”.