O primeiro dos desafios da Revolução Cubana consistiu em impor-se ao modelo capitalista vigente em meados do século XX, com a implementação de medidas radicais que colocaram o ser humano no centro das atenções e deixaram para trás os anos infelizes da ditadura de Fulgencio Batista, que fugiu da ilha caribenha antes da vitória inevitável do Exército Rebelde, escreve a Prensa Latina em editorial.
Foi logo no primeiro dia de janeiro de 1959, com o Triunfo da Revolução, quando Fidel Castro, líder da insurreição armada que libertou o país, previu que se iniciava um duro e perigoso empreendimento, dada a coragem de erigir um processo que tornaria realidade os sonhos das pessoas mais desfavorecidas da sociedade, que naquela época eram a maioria da população.
A transformação do sistema de educação e saúde, a industrialização do país, a eliminação do desemprego rural e urbano e a concessão de direitos aos camponeses, são apenas algumas das promessas cumpridas nos primeiros anos da Revolução do histórico Programa Moncada.
O intenso pacote de mudanças abrangeu todas as esferas sociais e também a criação de um arcabouço institucional e uma nova forma de gestão governamental, além da projeção internacional, um catálogo de conquistas conquistadas pela primeira vez por uma nação pequena e subdesenvolvida.
Com inúmeros ataques e agressões de diversos formatos e a aplicação, desde o início de 1962, de um cerco econômico, comercial e financeiro que prejudica todas as tentativas de tornar sustentável o desenvolvimento da nação, os Estados Unidos atuaram em represália contra a ilha do Caribe.
Mas o país não deixou de se comprometer com o futuro, a construção de escolas e programas educacionais, a elaboração de planos de emancipação feminina, a conquista de números promissores na saúde, a colaboração além de suas fronteiras, o fortalecimento de seu sistema social, no enfrentamento às ameaças constantes à sua soberania.