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Com medo de ser investigado, Moro está doido por um mandato, diz Renan Calheiros

Há especulações de que o ex-juiz suspeito poderá desistir de disputar o Planalto para concorrer a uma vaga no Senado Federal na eleição deste ano

Com medo de ser investigado, Moro está doido por um mandato, diz Renan Calheiros

Crítico de Moro e da Operação Lava Jato, o senador disse que o ex-ministro da Justiça é um “ex-juiz parcial e incompetente” e “está obcecado por um mandato” para evitar as “investigações sobre o quanto lucrou para golpear a democracia e fraudar uma eleição”.

Em meio às especulações de que o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), que é considerado suspeito pelo STF, poderia desistir de disputar à Presidência da República para concorrer a um mandato no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL) sugeriu, nesta segunda-feira (3),  que Moro busca foro privilegiado para se blindar de investigações.

Crítico de Moro e da Operação Lava Jato, o senador disse que o ex-ministro da Justiça é um “ex-juiz parcial e incompetente” e “está obcecado por um mandato” para evitar as “investigações sobre o quanto lucrou para golpear a democracia e fraudar uma eleição”. Calheiros finalizou com uma pergunta irônica: “Moro precisa de foro?”

“O ex-juiz parcial e incompetente está obcecado por um mandato. As investigações sobre quanto lucrou para golpear a democracia e fraudar uma eleição abalaram. É uma trajetória de mentiras, tocaias e trapaças. Moro precisa de foro?”, ironizou.

Pesquisas eleitorais mostram que o ex-magistrado tem apenas cerca de 9% das intenções de voto, muito atrás de Lula e Jair Bolsonaro (PL). Mesmo se chegasse ao segundo turno, Moro perderia para o petista, que é o favorito.

“Interlocutores próximos de Moro afirmam que, se ele não chegar a 15% nas enquetes até fevereiro, vai abandonar a intenção de assumir o lugar de Jair Bolsonaro e abraçará a meta de ser senador em 2023”, diz o texto de Carolina.

Aliados de Moro avaliam que ele precisa ter um mandato no próximo ano, seja qual for, principalmente após o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas avançar com investigações sobre as remunerações pagas ao ex-juiz pela consultoria norte-americana Alvarez & Marsal.