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Jornalista desaparecido foi atacado por Bolsonaro: “Amazônia é nossa, não de vocês”; veja vídeo

Phillips participou de uma coletiva de imprensa e questionou o presidente sobre o desmatamento na Amazônia e a relação de Ricardo Salles, então ministro do Meio do Ambiente, com madeireiro. 

Jornalista desaparecido foi atacado por Bolsonaro: "Amazônia é nossa, não de vocês"; veja vídeo

De maneira agressiva, Bolsonaro ataca o jornalista e afirma que nenhum país do mundo pode falar sobre a Amazônia. "Primeiro você tem que entender que a Amazônia é do Brasil, não é de vocês.

Em 2019, ano em que Bruno Pereira foi exonerado de seu cargo na Funai após confrontar garimpeiros e ruralistas ligados ao governo federal, Phillips participou de uma coletiva de imprensa e questionou o presidente sobre o desmatamento na Amazônia e a relação de Ricardo Salles, então ministro do Meio do Ambiente, com madeireiro. 

De maneira agressiva, Bolsonaro ataca o jornalista e afirma que nenhum país do mundo pode falar sobre a Amazônia. “Primeiro você tem que entender que a Amazônia é do Brasil, não é de vocês. A primeira resposta é essa daí, tá certo? […] se o que vocês falam sobre o desmatamento na Amazônia fosse, verdade, não existiria mais nada. Nenhum país do mundo tem moral para falar da Amazônia”, disse Bolsonaro.

https://twitter.com/i/status/1442239749859729412

Em entrevista ao SBT News nesta terça-feira (8), o presidente Bolsonaro classificou o trabalho de campo feito por Bruno Pereira e Dom Phillips como “aventura perigosa” e insinuou que ambos podem ter sido executados.

A Justiça Federal da 1ª Região determinou nesta quarta-feira (8) que o governo Bolsonaro disponibilize “imediatamente” helicópteros, embarcações e equipes de buscas da Polícia Federal e da Forças Armadas para atuarem na busca de Bruno Pereira e Dom Phillips.

A juíza federal Jaiza Pinto Fraxe, em sua decisão, afirma que há omissão do governo Federal no que diz respeito à proteção do Atalaia do Norte. “O cerne da questão é a omissão do dever de fiscalizar as terras indígenas e proteger os povos indígenas isolados e de recente contato. A não identificação do paradeiro das duas pessoas representa a um só tempo a perda de duas vidas e a perda da chance probatória.