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Novo presidente da Colômbia pretende reatar relações com os EUA

Suas futuras conversas com o presidente dos EUA, Joe Biden, provavelmente serão difíceis, com os dois líderes diametralmente opostos em questões como as relações com a Venezuela.

Novo presidente da Colômbia pretende reatar relações com os EUA

O mais novo presidente da Colômbia também falou do desejo de criar uma nova aliança progressista na América do Sul.

vitória de Gustavo Petro nas eleições presidenciais da Colômbia, neste domingo (20), abre uma nova página na história das relações do país com os Estados Unidos.

A nação – que nunca teve um presidente de esquerda – é a aliada mais próxima de Washington na região há décadas. Mas a eleição do ex-guerrilheiro de esquerda Gustavo Petro para o cargo mais alto do país pode mudar radicalmente essa relação.

Em entrevista à CNN na semana passada, Petro disse que pretende renegociar os acordos comerciais da Colômbia com os EUA.

Ele também planeja abrir o diálogo em torno de três questões principais: proteção da floresta amazônica; acabar com a guerra causadas pelas drogas; e afastar a economia colombiana de projetos extrativistas, como combustíveis fósseis.

Suas futuras conversas com o presidente dos EUA, Joe Biden, provavelmente serão difíceis, com os dois líderes diametralmente opostos em questões como as relações com a Venezuela.

Embora em sua campanha ele tenha tentado se distanciar do regime do venezuelano de Nicolas Maduro, Petro apoia o reconhecimento do líder autoritário como presidente do país, algo que a Casa Branca é firmemente contra.

Mas os dois presidentes ainda podem encontrar um terreno comum em áreas como proteção ambiental e transição energética.

E Petro tem seus próprios aliados em Washington – ele disse à CNN que fala “muitas vezes” com o senador dos EUA Bernie Sanders e se encontrou pessoalmente no início deste ano com o Progressive Caucus, um grupo de representantes de esquerda dos EUA.

O mais novo presidente da Colômbia também falou do desejo de criar uma nova aliança progressista na América do Sul.

Isso provavelmente envolveria o presidente chileno Gabriel Boric e o presidente argentino Alberto Fernandez, em vez dos três países autoritários de Cuba, Nicarágua e Venezuela.

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