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Venezuelana é morta após ter a casa invadida por ladrões que queriam o dinheiro que guardava

De acordo com os policiais militares da 29ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), a guarnição foi acionada pelos vizinhos por volta das 15h, quando encontraram o corpo da vítima, já sem vida no chão. 

Venezuelana  é morta após ter a casa invadida por ladrões que queriam o dinheiro que guardava

O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homcídios e Sequestros (DEHS) e o corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML)

A venezuelana Yeimy Yenileth Vargas Rodríguez, 27, foi morta a facadas na tarde desta terça-feira (5), em uma vila de kitnet no Beco Asa Branca, que tem acesso pela Avenida Rio Negro, bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus.

De acordo com os policiais militares da 29ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), a guarnição foi acionada pelos vizinhos por volta das 15h, quando encontraram o corpo da vítima, já sem vida no chão.

Os vizinhos também relataram que escutaram barulhos de briga vindos da kitnet e de repente, música alta. Logo em seguida escutaram fortes barulhos de como se estivessem batendo a cabeça de Yeimy na parede. Alguns minutos depois, encontraram a mulher sem vida e acionaram o marido por telefone, que estava trabalhando e deixava a companheira em casa.

Estas informações foram repassadas pelo delegado Cristiano Castilho, titular 14° Distrito Integrado de Polícia (DIP), que explicou que elas condizem com as informações repassadas pelos peritos, após a perícia feita na cena do crime.

“Ficou constatado que houve luta corporal e que a vítima foi atingida por vários golpes de arma branca, principalmente na região do tórax e também braços, em tentativa de defesa. Devido a grande quantidade de sangue, os suspeitos deixaram pegadas, que foram coletadas pelos peritos e ajudarão a elucidar o caso”, afirmou Cristiano Castilho.

Ainda segundo o delegado titular do 14° DIP, uma possível motivação do crime seria uma quantia em dinheiro, que estava sendo guardada pelo casal. “Essa quantia foi encontrada ainda na kitnet. Talvez tenham perguntado dela onde estaria e ela acabou não dizendo”, disse o delegado.

Os vizinhos completaram dizendo que esse dinheiro seria utilizado para trazer a filha de Yeimy e seu comunheiro para o Brasil, ja que a criança ainda estaria na Venezuela.

O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homcídios e Sequestros (DEHS) e o corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML)