Ao menos 50o pessoas morreram em um suposto bombardeio israelense contra um hospital na Faixa de Gaza, nesta terça-feira (17/10). A informação, segundo a agência de notícias Al Jazeera, foi passada pelo Ministério da Saúde da Palestina.
O perfil na rede social X (antigo Twitter) do Ministério das Relações Exteriores da Palestina afirmou que o ataque, realizado por aviões de Israel, resultou “na morte de centenas de palestinos, o que inclui crianças e mulheres”.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou luto de três dias diante do ataque ao hospital. A informação é da agência oficial WAFA, que confirmou “um grande número de pessoas mortas e feridas”.
Até o momento, a guerra entre Israel e o grupo radical Hamas resultou em mais de 4,4 mil mortes. O levantamento considera informações do Ministério da Saúde da Palestina, com dados divulgados pela Embaixada de Israel no Brasil até esta terça-feira (17/10).
Na Palestina, 3.061 perderam a vida. Já as autoridades de Israel informam 1,4 mil mortes. Somados ambos os lados, o número de feridos passa dos 17 mil.
Crise humanitária
Esta terça (17/10) marca o 11º dia da guerra entre Israel e o Hamas. O conflito teve uma escalada em 7 de outubro, quando o Hamas promoveu um ataque-surpresa a Israel. Desde então, Israel tem promovido bombardeios contra a Faixa de Gaza.
Além do lançamento dos ataques no território palestino, o governo de Israel promove um bloquei à Faixa de Gaza. A ação tem levado os mais de 2 milhões de moradores da região a lidar com a escassez de recursos como alimentos, combustível e remédio.
Na noite dessa segunda-feira (16/10), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a discutir uma resolução que trata do conflito entre Israel e o grupo radical. O objetivo seria frear a guerra de forma a conter as consequências humanitárias na região.
A cúpula, porém, não chegou a um consenso e será retomada nesta terça-feira (17/10), com uma proposta feita por diplomatas brasileiros. Ontem, com duas minutas na mesa, apenas uma delas foi votada. O texto apresentado pela Rússia pedia um cessar-fogo imediato, além de ajuda humanitária, mas sem condenar diretamente o Hamas.