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Participantes dos atos golpistas de 8/1 foragidos estão em campanha eleitoral

Segundo informações, as polícias civis de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, além da Polícia Federal (PF), afirmam que os candidatos serão presos caso sejam localizados. Entretanto, a legislação eleitoral impede a prisão de candidatos entre 21 de setembro e

Participantes dos atos golpistas de 8/1 foragidos estão em campanha eleitoral

Os partidos PL, Novo e PRTB não se manifestaram sobre as candidaturas de seus filiados. Enquanto isso, as polícias seguem monitorando os candidatos, que ainda podem ser detidos após o período eleitoral.

Três homens com mandados de prisão preventiva em aberto, relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, estão concorrendo às eleições municipais de 2024. Pastor Dirlei Paiz (PL), Marcos Geleia Patriota (Novo) e Locutor Henrique Pimenta (PRTB) são candidatos a vereador, mesmo com ordens de prisão expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

As ordens de prisão fazem parte da investigação dos ataques à sede dos Três Poderes. Os três candidatos são investigados por associação criminosa, mas continuam fazendo campanha eleitoral nas ruas, enquanto seus advogados alegam desconhecimento sobre os mandados de prisão.

Segundo informações, as polícias civis de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, além da Polícia Federal (PF), afirmam que os candidatos serão presos caso sejam localizados. Entretanto, a legislação eleitoral impede a prisão de candidatos entre 21 de setembro e 8 de outubro, exceto em casos de flagrante delito.

No entanto, a legislação brasileira permite que candidatos com mandados de prisão preventiva participem das eleições, desde que não tenham sido condenados por uma sentença definitiva. Dirlei, Henrique e Marcos ainda não foram julgados pelos eventos de 8 de janeiro, o que lhes permite concorrer.

Apesar das ordens de prisão, a campanha de Pastor Dirlei utiliza sua prisão anterior como parte de sua estratégia política, pedindo votos com o argumento de que foi preso por lutar pela liberdade de seus apoiadores. A defesa dele e dos outros candidatos alega desconhecimento das novas ordens de prisão.

Os partidos PL, Novo e PRTB não se manifestaram sobre as candidaturas de seus filiados. Enquanto isso, as polícias seguem monitorando os candidatos, que ainda podem ser detidos após o período eleitoral.