O estado de saúde de Jair Bolsonaro, internado nesta quarta-feira (14) no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, e posteriormente transferido para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, em decorrência de uma obstrução intestinal, é considerado “grave” e requer “muitos cuidados”, de acordo com três políticos com trânsito no Palácio do Planalto ouvidos pelo O Antagonista.
“Se não fosse grave, gravíssimo, não precisaria transferi-lo às pressas para São Paulo. É preocupante”, disse um dos vice-líderes do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados.
Nos últimos dias, em que Bolsonaro apresentou uma crise de soluço persistente, quem esteve com ele percebeu que seu estado de saúde não era bom. Bolsonaro, no entanto, dizia que estava “tudo bem”. Os soluços, para Bolsonaro, eram consequência de um refluxo gástrico e de um tratamento odontológico pelo qual passou recentemente.
Um senador que conversou com Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) diz que o filho mais velho de Bolsonaro já admite que a situação é delicada. “Os médicos tentaram tranquilizar o entorno do presidente, mas é claro que uma situação dessas, assim de emergência, preocupa”, disse o aliado.
O jornalista Diego Escosteguy, do O Bastidor, relata que o quadro médico de Bolsonaro é classificado como “delicado” e “grave” pelos médicos que o atenderam nas últimas horas.