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Coronel amigo de Bolsonaro ganha R$ 130 mil

Coronel da reserva Ricardo Marques foi apontado pelo próprio filho como autor de relatório que subnotificou casos de coronavírus

Coronel amigo de Bolsonaro ganha R$ 130 mil

Ricardo Silva Marques se formou na AMAN em 1977, mesmo ano em que o presidente se graduou na academia. Em 2019, ainda na ativa, ganhou o cargo na gerência executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras. No ano passado, Marques foi para a reserva.

O coronel reformado Ricardo Marques, amigo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), nomeado como Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras, ganha salário de R$ 70 mil mensais que, somado aos benefícios variáveis chega a R$ 130 mil por mês.

Ricardo Marques foi colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e é pai de Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, auditor que produziu o relatório fake do Tribunal de Contas da União (TCU).

O coronel é apontado pelo próprio filho como responsável pelo vazamento do documento, que deu suporte para Bolsonaro falar que o número de mortos pela Covid-19 seria a metade do que foi divulgado pelo próprio Ministério da Saúde em 2020.

Ricardo Silva Marques se formou na AMAN em 1977, mesmo ano em que o presidente se graduou na academia. Em 2019, ainda na ativa, ganhou o cargo na gerência executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras. No ano passado, Marques foi para a reserva.

Também em 2019, Alexandre Marques, que é amigo dos filhos de Jair Bolsonaro, foi indicado para uma diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O nome do auditor, no entanto, foi barrado pelo próprio TCU, que apontou conflito de interesse, uma vez que o BNDES é um dos órgãos fiscalizados pelo tribunal de contas.