A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e os Sindipetros Norte Fluminense e Caxias vão vender o botijão de gás a R$ 50 a partir das 11h desta sexta-feira (2) na Comunidade da Carobinha, em Campo Grande (RJ), para denunciar que a política de preços da Petrobras, adotada após o golpe de 2016, é a grande vilã do alto custo do produto – e não o ICMS cobrado nos estados, como diz Jair Bolsonaro.
“Desde a saída do PT do governo federal, a política de preços foi alterada e infelizmente hoje o povo paga a conta com preços surreais de gás de cozinha, gasolina e diesel. A incompetência do governo Bolsonaro e o interesse de beneficiar o mercado financeiro aprofunda mais ainda o problema que vivemos hoje. Estão roubando o povo para que a Petrobrás dê dinheiro aos acionistas. Temos que gritar em alto e bom som fora Bolsonaro”, disse à Fórum Tezeu Bezerra, coordenador do Sindipetro-NF.
Ao todo serão vendidos 350 botijões de gás pelo preço de R$ 50, além da distribuição de mais de 400 quilos de feijão em protesto a fala do presidente, que afirma preferir fuzil ao alimento.
“Essa ação social da categoria petroleira acontece logo em seguida a um novo reajuste anunciado pelo governo. A previsão é que o valor do botijão de gás aumente em mais R$8,00, somando mais de 32% de aumento ao longo somente deste ano”, declarou o diretor do NF Alessandro Trindade.
A ação também contará com o apoio da campanha petroleiro solidário e cada morador da comunidade que adquirir o botijão de gás também receberá um quilo de feijão.