Jair Bolsonaro informou nesta quarta-feira (6) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pretende depor presencialmente no inquérito que apura suposta interferência política na Polícia Federal.
A decisão, anunciada no plenário do STF pela Advocacia Geral da União (AGU) provocou novamente o adiamento do julgamento que definiria se Bolsonaro poderia, ou não, prestar depoimento por escrito nesse caso. Até agora, Bolsonaro vinha pedindo permissão da Justiça para se manifestar por escrito.
Em outubro de 2020, o STF começou a julgar o caso da PF. Na época o relator era o ministro Celso de Mello, que afirmou não ser admissível a concessão de “privilégios” e “tratamento seletivo” e defendeu que Bolsonaro depusesse presencialmente à polícia.
Alexandre de Moraes, que substituiu Celso de Mello na relatoria, negou o pedido do presidente para não depor, afirmando que caberá ao plenário definir como será o interrogatório, se presencial ou por escrito.