Seis dias após o fuzilamento do músico Evaldo dos Santos, morto após militares do Exército dispararem 80 tiros no carro em que ele estava com sua família, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se pronunciou, finalmente, sobre o caso.
O triste da história é que Bolsonaro não chocou ninguém, e manteve sua linha surreal de raciocínio.
De acordo com o Estadão, Bolsonaro classificou o assassinato como um “incidente”, em entrevista durante inauguração do aeroporto de Macapá, e ainda disse que o Exército “não matou ninguém” e que a instituição não pode ser acusada de ser “assassina”.
“O Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto”, afirmou.
Nos últimos 6 dias, Bolsonaro usou o Twitter para defender o Danilo Gentili, se manifestar contra o comunismo, e até mesmo fazer autopromoção de um prêmio que ganhou, mas não citou em nenhum momento o assassinato de Evaldo dos Santos.