O relator da medida provisória do Auxílio Brasil, programa social que vai substituir o Bolsa Família, deputado Marcelo Aro (PP-MG), disse nesta terça-feira (19/10) que, além dos R$ 35 bilhões previstos para o programa permanente, há discussão dentro do governo sobre dois programas temporários, ao custo de mais R$ 50 bilhões, totalizando R$ 85 bilhões.
Esses programas temporários estariam em discussão dentro da MP do Auxílio Brasil e teriam duração apenas até o fim de 2022.
Desses dois auxílios temporários, inicialmente um seria dentro do teto de gastos, regra que impede as despesas do governo de crescerem acima da inflação do ano anterior, e outro fora. O programa que ficaria dentro do teto custaria R$ 28 bilhões e o que ficaria de fora, R$ 22 bilhões.
“Hoje já queriam colocar tudo fora do teto”, afirmou ele a jornalistas, após se reunir com os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, da Cidadania, João Roma, e da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, no Palácio do Planalto.
O deputado disse que não vai aceitar incluir um auxílio temporário de cunho eleitoral dentro de uma medida provisória em que se muda a estrutura de um programa social.
“Não posso aceitar dentro de uma medida provisória que nós estamos mudando o conceito, toda a estrutura de um programa social a gente colocar no meio um auxílio temporário que no meu ponto de vista só tem um único objetivo, um cunho eleitoral, né? Então com política estruturante de Estado eu não concordo não. Esse o caminho e eu deixei isso muito claro aqui”, afirmou.
Leia matéria completa no (metropoles.com)