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Apontado como sucessor de Zinho, Pit é morto a tiros na comunidade Três Pontes

O miliciano, que foi um dos responsáveis por expandir os domínios do grupo, foi morto pela polícia em 12 de junho do ano passado, na comunidade de Três Pontes, em Paciência, um dos redutos do poder.

Apontado como sucessor de Zinho, Pit é morto a tiros na comunidade Três Pontes

A disputa pelo controle da milícia na região já era esperada, desde que Zinho se entregou à Polícia Federal e foi preso no domingo (24). Ele já foi encaminhado a um presídio de segurança máxima.

Um dos possíveis sucessores do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, foi morto na comunidade Três Pontes, em Paciência, na zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (29). Segundo a Polícia Militar, Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, de 44 anos, foi morto a tiros em um carro. As informações são da CNN Brasil.

A Delegacia de Homicídios da Capital assumiu a investigação. Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime.

Na ação desta manhã, os policiais militares encontraram, ainda, uma criança de cinco anos com ferimentos provocados por arma de fogo. Ela foi levada para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz. A Polícia Civil confirma também mais dois feridos, socorridos para hospitais da região. O policiamento está reforçado na área.

A disputa pelo controle da milícia na região já era esperada, desde que Zinho se entregou à Polícia Federal e foi preso no domingo (24). Ele já foi encaminhado a um presídio de segurança máxima.

Prisão de Zinho

A Polícia Federal (PF) prendeu na tarde de domingo, 24, no Rio de Janeiro, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, considerado o miliciano mais procurado do Estado. Ele estava foragido desde 2018 e tem, segundo a PF, 12 mandados de prisão.

Segundo a instituição, a prisão foi formalizada “após tratativas entre os patronos do miliciano com a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro”. Zinho se apresentou na Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) e Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF (GISE), na Superintendência Regional da PF.

Ainda conforme a Polícia Federal, após os procedimentos de praxe, Zinho foi levado para Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito – algo também padrão em prisões – sendo encaminhado ao sistema prisional do Estado, onde permanece à disposição da Justiça. O local, porém, não foi informado.

À frente da milícia que mais domina áreas da Zona Oeste de Rio, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, ascendeu ao posto de chefe da maior milícia do estado do Rio há pouco mais de um ano, com a morte do irmão Wellington da Silva Braga, o Ecko. O miliciano, que foi um dos responsáveis por expandir os domínios do grupo, foi morto pela polícia em 12 de junho do ano passado, na comunidade de Três Pontes, em Paciência, um dos redutos do poder.

Na terça-feira passada (19), a Operação Dinastia, deflagrada pela PF, cumpriu 17 mandados de prisão contra integrantes da chamada “milícia do Zinho”. No dia anterior foram cumpridos mandados contra a deputada Lucia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD). Mensagens interceptadas pela PF apontam que a parlamentar é chamada de “madrinha” pelo grupo e agiria como lobista em favor de ações ao bando. A Justiça determinou o afastamento dela do cargo.