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Desemprego cai para 7,5% e tem menor taxa até novembro desde 2014

A coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, ressaltou que a queda na taxa de desocupação é explicada pela expansão do número de ocupados.

Desemprego cai para 7,5% e tem menor taxa até novembro desde 2014

Comparado ao trimestre encerrado em agosto, que apresentava uma taxa de desemprego de 7,8%, observou-se uma redução significativa.

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7,5% no trimestre até novembro de 2023, revelando-se a menor taxa para esse período desde 2014, quando registrava 6,6%, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa cifra esteve em conformidade com as expectativas do mercado financeiro, que já projetava uma taxa de 7,5% até novembro deste ano. Comparado ao trimestre encerrado em agosto, que apresentava uma taxa de desemprego de 7,8%, observou-se uma redução significativa.

O contingente de desempregados, numericamente, por sua vez, permaneceu estável, totalizando 8,2 milhões de pessoas no trimestre até novembro, em comparação com os 8,4 milhões nos três meses imediatamente anteriores. Já a população ocupada, abarcando tanto o mercado formal quanto o informal, atingiu um patamar recorde de 100,5 milhões, registrando um aumento de 0,9% em relação a agosto, o equivalente a mais 853 mil pessoas.

A coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, ressaltou que a queda na taxa de desocupação é explicada pela expansão do número de ocupados.

O nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas ocupadas na população com 14 anos ou mais, variou 0,4 ponto percentual frente ao trimestre anterior, atingindo 57,4%. Esse crescimento na população ocupada foi impulsionado principalmente por empregados no setor privado com carteira assinada, somando 515 mil pessoas.

A pesquisadora destacou ainda o aumento da informalidade, evidenciado pelo crescimento no contingente de empregados sem carteira assinada no setor privado, que atingiu 13,4 milhões, o maior número da série histórica, apesar de uma relativa estabilidade estatística.

“No trimestre encerrado em novembro, houve a manutenção do trabalho com carteira assinada em expansão, que vem ocorrendo desde 2022. Por outro lado, também observamos o aumento da participação da informalidade, já que a população ocupada informal também cresceu”, disse.

Expectativas para 2024

Com o mercado de trabalho em constante transformação, as projeções indicam que, em 2024, o ritmo do emprego pode diminuir, após um desempenho positivo nos indicadores de emprego e renda em 2023. Isso está associado às previsões de um crescimento econômico mais moderado no próximo ano.