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Coronel do Exército suspeito de participar de tentativa de golpe do 8 de janeiro é preso ao retornar dos EUA

A chegada de Correa Neto ao aeroporto foi acompanhada pela Polícia Federal, que conduziu os procedimentos para o cumprimento da prisão e realizou uma busca pessoal, resultando na apreensão de três passaportes, um deles diplomático, e um celular.

Coronel do Exército suspeito de participar de tentativa de golpe do 8 de janeiro é preso ao retornar dos EUA

Correa Neto é investigado pela Polícia Federal por suposto envolvimento em articulações para um golpe de Estado e a abolição do Estado democrático de direito.

O coronel Bernardo Romão Correa Neto, alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na última quinta-feira (8), foi detido na madrugada deste domingo (11) ao desembarcar em Brasília, vindo dos Estados Unidos, destaca o G1.

Correa Neto é investigado pela Polícia Federal por suposto envolvimento em articulações para um golpe de Estado e a abolição do Estado democrático de direito.

A chegada de Correa Neto ao aeroporto foi acompanhada pela Polícia Federal, que conduziu os procedimentos para o cumprimento da prisão e realizou uma busca pessoal, resultando na apreensão de três passaportes, um deles diplomático, e um celular.

Após os procedimentos iniciais, o militar foi entregue à Polícia do Exército, ficando sob a custódia da instituição.

Na última quinta, o coronel e outros três investigados na Operação Tempus Veritatis tiveram suas prisões preventivas decretadas, porém, Correa Neto não foi preso na ocasião devido a estar a trabalho nos EUA.

O pedido de prisão, formulado pela PF e com concordância da Procuradoria-Geral da República (PGR), fundamenta-se em diálogos entre Mauro Cid e Correa Neto, indicando que o coronel teria intermediado convites para reuniões estratégicas.

Segundo apurações, Correa Neto selecionou oficiais formados em cursos de forças especiais para participarem dessas reuniões, consideradas essenciais para a consumação do golpe de Estado.