×

Corte de gastos públicos pode gerar uma economia de R$ 327 bilhões em 5 anos

O objetivo do pacote de revisão de gastos da União é diminuir o ritmo de crescimento das despesas obrigatórias, de modo que elas caibam dentro do arcabouço fiscal – nova regra de controle das contas públicas.

Corte de gastos públicos pode gerar uma economia de R$ 327 bilhões em 5 anos

A estimativa é de que, em curto prazo, a “tesourada” garantirá uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.

A equipe econômica do governo federal informou, nesta quinta-feira (28/11), que a revisão de gastos públicos pode gerar uma economia de R$ 327 bilhões nos próximos cinco anos (de 2025 a 2030).

Em entrevista coletiva, ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva detalharam como será feito o corte de despesas no Orçamento da União. A estimativa é de que, em curto prazo, a “tesourada” garantirá uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.

O objetivo do pacote de revisão de gastos da União é diminuir o ritmo de crescimento das despesas obrigatórias, de modo que elas caibam dentro do arcabouço fiscal – nova regra de controle das contas públicas.

O anúncio oficial das ações da equipe econômica do governo Lula (PT) ocorre após mais de um mês de pressão do mercado financeiro para a divulgação de planos concretos em relação à revisão de gastos no Orçamento.

Participaram da coletiva de imprensa os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Simone Tebet (Planejamento). O objetivo é diminuir o ritmo de crescimento das despesas obrigatórias, de modo que elas caibam dentro do novo arcabouço fiscal.

Haddad disse que “a reforma tributária é fundamental”. “Não queremos confundir debate da reforma com medidas que desejam reforçar o arcabouço. A reforma, tanto de consumo quanto de renda, tem um pressuposto anunciado no começo do governo e vai ser mantido, se depender do Executivo”, afirmou.

“Nosso tema hoje é o reforço do arcabouço fiscal, conjunto de medidas que tenham impacto entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões até 2026”, explicou o ministro da Fazenda.